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Na manhã desta terça-feira (20), dois grupos de trabalho (GTs), instituídos pelo Gabinete do Reitor e coordenados pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp, entregaram seus relatórios finais ao reitor Antonio José de Almeida Meirelles. Entre os resultados, destacam-se os planos de implementação de um Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da Unicamp e uma Política Institucional de Esporte para a Universidade. Os documentos serão agora encaminhados aos respectivos processos administrativos para a efetivação de sua implementação em 2023. 

“A ideia do NEAB é ser um espaço onde a questão dos estudos afro-brasileiros seja tratada não só do ponto de vista acadêmico, mas também do ponto de vista de ensino e de extensão, dando a ela a dimensão necessária que merece”, afirmou o pró-reitor de Extensão e Cultura, Fernando Coelho, que presidiu ambos os GTs.

Para o pró-reitor, a proposta de criação do Núcleo já nasce robusta pelos suportes internos e externos que a construíram. A própria constituição do GT foi, segundo ele, muito representativa, agregando organismos da prefeitura municipal de combate ao racismo, coletivos de estudantes da universidade, representantes da comunidade negra da Região Metropolitana de Campinas, além de diversos setores da Universidade. “A criação do Núcleo, que já era um compromisso de campanha do reitor, sinaliza um posicionamento da Universidade Estadual de Campinas”, ressaltou.

Representantes dos dois Grupos de Trabalho estiveram presentes na Reitoria para entrega dos relatórios
Representantes dos dois Grupos de Trabalho estiveram presentes na Reitoria para entrega dos relatórios

Política Institucional de Esporte

O segundo documento entregue propôs uma Política Institucional de Esporte para Unicamp, um sistema que organize todas as ações de esporte que a Universidade realiza dentro e fora de seus campi. O objetivo da proposta é desenvolver uma política que contemple ao mesmo tempo os esportes de alto rendimento, incentivando os atletas da universidade; os esportes de competição, incluindo todas as atléticas; e os esportes de lazer, envolvendo as comunidades interna e externa. “Pouquíssimas universidades no Brasil têm uma política institucional de esporte. Entre as paulistas, nós, certamente, seremos pioneiros”, ressaltou Coelho.

A Política deve ter papel importante também no processo de integração da extensão no ensino de graduação (curricularização), em curso na Universidade. “Uma política de esporte bem montada e institucionalizada poderá colaborar enormemente para organizar projetos e programas de extensão nessa área, ampliando o engajamento dos alunos e permitindo que essas atividades sejam contabilizadas em seus currículos”, afirmou.


Originalmente publica no Portal da Unicamp

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