2021-2024
Antonio Meirelles
Antonio José de Almeida Meirelles tomou posse como o 13º reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 19 de abril de 2021.
Marcelo Knobel é professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin desde 1995, atuando na investigação experimental de materiais magnéticos nanoestruturados. Foi Pró-Reitor de Graduação da Unicamp de 2009 a 2013, sendo responsável, entre outras ações, pela implantação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS), que alia inclusão social com formação geral. Dedica-se também à divulgação científica, colaborando com as atividades do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LABJOR) e do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (NUDECRI), desde 2000. Publicou mais de 260 artigos em revistas internacionais, e 15 capítulos de livros, tendo sido citado mais de 10.000 vezes na literatura científica internacional. Também publicou diversos artigos de divulgação científica e de opinião, em jornais e revistas.
É bacharel em física (1989) e doutor em ciências (1992) pela Unicamp, tendo realizado pós-doutoramento no Istituto Elettrotecnico Nazionale Galileo Ferraris, Turim, Itália, e no Instituto de Magnetismo Aplicado, Madri, Espanha. Foi editor-chefe da Revista Ciência & Cultura da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 2007 a 2017, e membro (notório saber) da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) de 2010 a 2016. É Fellow da Eisenhower Fellowships e Fellow da John Simon Guggenheim Memorial Foundation.
É pesquisador 1A do CNPq. Foi membro eleito do Conselho da Sociedade Brasileira de Física e vice-presidente da entidade. Foi escolhido como membro Young Affiliate da Academy of Sciences for the Developing World (TWAS), de 2007 a 2011. Também participou do Comitê Assessor de Física e Astronomia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação da Área de Física da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Na Unicamp, foi Coordenador do Laboratório de Materiais e Baixas Temperaturas (1999-2009), Coordenador Associado e Coordenador de Graduação do IFGW (2000-2002) e Coordenador do NUDECRI (2002 a 2006). Nos dois anos seguintes, foi o primeiro Diretor do Museu Exploratório de Ciências (2006- 2008).
Recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz (2004) e a Menção Honrosa pela realização do vídeo introdutório da exposição NanoAventura, do Museu Exploratório de Ciências, durante o Festival de Cine e Vídeo Científico do Mercosul (2006). Em 2007, recebeu o Young Scientist Prize da TWAS-ROLAC e em 2010, foi laureado Comendador da Ordem do Mérito Científico pela Presidência da República. Recebeu o Prêmio José Reis de Divulgação Científica (CNPq) em 2019.
Autor do livro “A Ilusão da Lua” (Editora Contexto), publicado em 2021.
José Tadeu Jorge é professor titular na Faculdade de Engenharia Agrícola. Graduou-se em Engenharia de Alimentos na Unicamp (1975), onde também realizou mestrado em Tecnologia de Alimentos (1977) e doutorado em Ciências de Alimentos (1981) concentrando suas pesquisas na área de tecnologia pós-colheita, na qual estuda produtos minimamente processados, armazenamento de produtos agrícolas e propriedades físicas de materiais biológicos. Em 1992 titulou-se professor livre-docente, professor adjunto em 1995 e professor titular em 1996. Foi diretor da Feagri de 1987 a 1991, diretor-executivo da Funcamp de 1990 a 1992, chefe de gabinete da Reitoria de 1992 a 1994, pró-reitor de Desenvolvimento Universitário de 1994 a 1998. De 1999 a 2002 foi diretor da Feagri e de 2002 a 2005 ocupou o cargo de vice-reitor da Unicamp, à frente da Coordenadoria Geral da Universidade.
Fernando Ferreira Costa foi reitor (2009-2013), coordenador-geral da Universidade e pró-reitor de pesquisa da Unicamp. Graduou-se pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (1974), onde, após fazer residência médica, mestrado (1979) e doutorado (1981), atuou como docente de 1985 a 1989.
Entre 1987 e 1989 cumpriu estágio de pós-doutorado na Yale School of Medicine, Yale University, EUA.
Em 1990, ingressou na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM), no Departamento de Clínica Médica, onde em 1996 foi aprovado em concurso público para professor titular em Hematologia e Hemoterapia. Foi diretor da FCM no período de 1994-1998.
Tem cerca de 200 trabalhos publicados em periódicos de circulação internacional e recebeu vários prêmios pela produção científica, entre os quais se destaca o prêmio de Mérito Científico e Tecnológico do Governo do Estado de São Paulo, em 2000. É pesquisador I-A do CNPq desde 1990.
Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Hematologia, atuando principalmente nos seguintes temas: anemia falciforme, talassemia, biologia molecular, lmc e nitric oxide.
José Tadeu Jorge é professor titular na Faculdade de Engenharia Agrícola. Graduou-se em Engenharia de Alimentos na Unicamp (1975), onde também realizou mestrado em Tecnologia de Alimentos (1977) e doutorado em Ciências de Alimentos (1981) concentrando suas pesquisas na área de tecnologia pós-colheita, na qual estuda produtos minimamente processados, armazenamento de produtos agrícolas e propriedades físicas de materiais biológicos. Em 1992 titulou-se professor livre-docente, professor adjunto em 1995 e professor titular em 1996. Foi diretor da Feagri de 1987 a 1991, diretor-executivo da Funcamp de 1990 a 1992, chefe de gabinete da Reitoria de 1992 a 1994, pró-reitor de Desenvolvimento Universitário de 1994 a 1998. De 1999 a 2002 foi diretor da Feagri e de 2002 a 2005 ocupou o cargo de vice-reitor da Unicamp, à frente da Coordenadoria Geral da Universidade.
Carlos Henrique de Brito Cruz, professor MS-6 do Instituto de Física da Unicamp, graduou-se em Engenharia de Eletrônica no ITA (1978) e obteve mestrado em Física (1980) e doutorado em Física na Unicamp (1983). Sua área de pesquisa é a Física Experimental, na qual estuda fenômenos ultrarrápidos usando lasers de pulsos ultracurtos. Foi segundo vice-presidente da Adunicamp no período 1984-85, diretor do IFGW de 1991 a 1994, pró-reitor de Pesquisa da Unicamp de 1994 a 1998 e diretor do IFGW entre 1998 e 2002. Desde 1995 é membro do Conselho Superior da Fapesp. De 1996 a 2002 foi presidente da Fapesp, exercendo três mandatos. É membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências e da Ordem do Mérito Científico.
Hermano Medeiros Ferreira de Tavares nasceu na cidade de Patos, PB, no dia 13 de julho de 1941. Graduou-se em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, em 1964. Trabalhou nas Universidades Federais da Paraíba e de Pernambuco, no ITA e na Escola de Engenharia de São Carlos (USP). Sua produção acadêmica inclui participação em várias publicações didáticas e científicas em revistas nacionais e internacionais, livros, trabalhos de engenharia, orientações de teses, além de participação em conferências e congressos. Em 1998, após ter vencido a consulta feita à comunidade universitária com 70% dos votos, foi indicado na lista tríplice elaborada pelo Conselho Universitário e enviada ao Governador Mário Covas, que o nomeou reitor da Unicamp. Teve como tema de campanha e gestão o slogan “Hermano, a universidade que queremos”, ressaltando, entre outros itens, a valorização da atividade acadêmica referente ao ensino, pesquisa e extensão, bem como a defesa da universidade pública e gratuita, com o estímulo à participação de toda a comunidade acadêmica.
José Martins Filho nascido na cidade de Santos-SP, no dia 11 de setembro de 1943, graduou-se em Medicina pela USP, em Ribeirão Preto, especializando-se em pediatria e doutorou-se pela Unicamp em 1972. Tornou-se professor livre docente em 1976. Dez anos depois, foi aprovado como professor titular na Faculdade de Ciências Médicas, onde assumiu sucessivas responsabilidades administrativas: chefe de Departamento, presidente da Comissão de Pós-Graduação em Pediatria, presidente do Conselho de Administração do Hospital das Clínicas, vice-diretor e depois diretor da faculdade. Em 1990, tornou-se vice-reitor e coordenador-geral da Universidade na gestão Carlos Vogt. Em 1994, após ter vencido a consulta feita à comunidade universitária com 60,45% dos votos, foi o indicado na lista tríplice elaborada pelo Conselho Universitário e enviada ao governador do Estado, Luiz Antônio Fleury Filho, que o nomeou reitor da Unicamp através de decreto publicado em 15 de abril de 1994 no Diário Oficial do Estado. Teve como tema de campanha e gestão o slogan “Diálogo e participação”, ressaltando entre outras coisas a valorização dos recursos humanos e a reestruturação do ensino de graduação. Para levar adiante a questão do ensino de graduação, elaborou um plano de ação para o aprimoramento dos cursos e tomou medidas para melhorar o ambiente das salas de aula, os equipamentos e a valorização dos docentes. Sua produção acadêmica inclui publicação de trabalhos em revistas nacionais e internacionais, livros, contribuições em simpósios e congressos, conferências no Brasil e exterior, e a participação em bancas de mestrado e doutorado. É pesquisador internacionalmente requisitado na área de nutrição infantil e atua como consultor de instituições governamentais nacionais e internacionais.
Carlos Alberto Vogt nasceu em Sales Oliveira (SP) no dia 6 de fevereiro de 1943. Graduou-se em Letras pela USP e fez mestrado em Letras Modernas pela Universidade de Besançon, França. Doutorou-se em Ciências no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Em 1986, foi aprovado como professor titular no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Sua vida acadêmica inclui ainda passagens por universidades como a Mcgill (Canadá), South Florida (EUA) e Nacional de Tucumán (Argentina). Como pesquisador, um de seus trabalhos mais conhecidos relaciona-se com a comunidade negra do Cafundó (SP), onde desenvolveu pesquisa no âmbito da linguagem e da antropologia. A par das suas atividades acadêmicas, tem uma vasta folha de serviços no campo administrativo. Foi coordenador do Centro de Lingüística Aplicada da Unicamp, chefe do Departamento de Lingüística-IEL, coordenador-associado do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), do qual é um dos fundadores, e coordenador-geral da Universidade. Além disso, foi membro de comissões como a de Pós-Graduação do IEL, de Avaliação e Equivalência de Títulos, de Orçamento e Patrimônio. E foi representante docente no Conselho Universitário, entre outras funções. Através da produção intelectual, seu nome tornou-se conhecido dentro e fora do meio acadêmico. Possui diversas publicações no campo da teoria semântica do ensaio literário e da poesia. Vinha desempenhando, desde 1986, o cargo de vice-reitor na administração Paulo Renato Costa Souza, quando foi escolhido, em consulta à comunidade acadêmica, com 60% dos votos, para exercer o cargo de reitor da Unicamp. Seu nome encabeçou a lista enviada pelo Conselho Universitário (Consu) ao governador do Estado de São Paulo, Orestes Quércia, que o nomeou reitor em decreto de 16 de abril de 1990. Após o seu mandato, continuou a atuar na Universidade coordenando o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), do Nudecri.
Paulo Renato Souza nasceu na cidade de Porto Alegre, no dia 10 de setembro de 1945. Graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1967. Realizou o mestrado também em Ciências Econômicas pela Universidade do Chile de 1969 a 1970 e doutorou-se pela Unicamp em 1980. Suas atividades didáticas iniciaram-se em 1969 no Instituto de Planificação Econômica e Social (Ilpes), no Chile, passando depois por muitas outras instituições de ensino nacionais e internacionais. Em 1979, foi contratado pela Unicamp como professor do Instituto de Economia. Nessa função, além do desenvolvimento de atividades didáticas, exerceu também atividades de assessoria junto a outras instituições, das quais destaca-se a de consultor da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal) da ONU (1981-1982). Foi eleito presidente da Associação dos Docentes da Unicamp (1979-1981) e em 1982 foi designado assessor de desenvolvimento universitário. A partir de 1983, colaborou com o Governo do Estado e chegou a ocupar, em 1984, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O professor Paulo Renato destacou-se pelos inúmeros trabalhos que já publicou, como livros, artigos em revistas especializadas e na grande imprensa, e também pela sua participação em seminários, conferências e debates, em nível nacional e internacional. Com o programa Unicamp: Democracia e Qualidade, que tinha como pontos básicos: 1) Ensino e Pesquisa, 2) Integração universidade-comunidade, 3) Institucionalização e reforma administrativa; venceu a consulta à comunidade universitária com 51% dos votos e foi nomeado, pelo governador André Franco Montoro, reitor da Unicamp. Sua gestão caracterizou-se por uma forte política de investimento na pesquisa e foi o período em que, conquistada a institucionalidade, chegou-se à autonomia universitária.
José Aristodemo Pinotti nasceu na cidade de São Paulo (SP), no dia 20 de dezembro de 1934. Graduou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo, em 1958, onde fez sua formação em ginecológia e obstétricia até 1964. Especializou-se em cancer ginecológico e mamário na Universidade de Firenze, Instituto Nazionale dei Tumori di Milano e Institute Gustave Roussy de Paris, em 1965 e 1966. Pinotti ingressou na Unicamp em 1966, contratado como instrutor da cadeira de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, onde obteve os títulos de doutor (1968), livre docente (1970), professor adjunto (1975) e professor titular (1980). Nessa faculdade foi chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia (1972-1982) e diretor (1970-1971 e 1976-1980). Foi também diretor-executivo do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp (1985-1986). Suas atividades científicas incluem mais de mil publicações entre livros, artigos, monografias e resumos em anais de congressos nacionais e internacionais, consultoria de projetos de saúde, organização de congressos e seminários, participação no conselho editorial de revistas especializadas e orientação a teses, etc. Implantou numerosos serviços, programas de intervenção e centros de assistência à comunidade em relação à saúde. Foi nomeado para a Reitoria da Unicamp pelo governador Paulo Salim Maluf em decreto publicado no dia 20 de fevereiro de 1982. Aposentou-se em 1986, quando assumiu a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.
Plínio Alves de Moraes nasceu em Piracicaba (SP) no dia 12 de janeiro de 1916. Realizou os estudos básicos na cidade e graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1941. Em 1962, recebeu o título de especialista pela Associação Médica Brasileira e, em 1966, obteve os títulos de professor livre docente em Microbiologia e doutor em Ciências. Em 1957, foi admitido como professor titular pela então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, que funcionou como Instituto de Ensino Isolado até ser incorporada pela Unicamp em 1967. No ano seguinte, assumiu a diretoria daquela faculdade e ficou no cargo até 1973, quando foi designado pelo reitor Zeferino Vaz para substituir o coordenador-geral da Universidade. Permaneceu nesse cargo até abril de 1978 (a partir de 1975 como titular), quando foi nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Aposentou-se em 1986, mas permaneceu como assessor técnico-científico junto à Coordenadoria Geral da Universidade até 1988. A gestão do professor Plínio Alves de Moraes ocorreu numa época de crise econômica em que a Unicamp sofreu suas conseqüências tendo o Governo de São Paulo decretado intervenção na Universidade em 1981. Porém, foi nessa mesma gestão que a comunidade universitária passou a manifestar sua opinião nas escolhas para a diretoria dos Institutos e Faculdades. Na gestão anterior, estes cargos eram nomeados pelo reitor. Plínio Alves de Moraes morreu aos 86 anos em Piracicaba, no dia 14 de março de 2002. * Informações retiradas de matéria publicada no Jornal da Unicamp (abril de 1990 e março de 1994), no processo de vida funcional do professor e no Boletim Semana da Unicamp (25 a 31 de março de 2002).
Zeferino Vaz nasceu em São Paulo, capital, no dia 27 de maio de 1908. Cursou o primário e o secundário no Liceu Salesiano Coração de Jesus e no Ginásio Osvaldo Cruz. Graduou-se e doutorou-se em Medicina pela USP, respectivamente em 1931 e 1932. Especializou-se em Parasitologia e Doenças Parasitárias, Biologia Geral e Genética e Zoologia Geral. Zeferino foi nomeado por concurso para o cargo de professor catedrático de Zoologia Médica e Parasitologia na Faculdade de Medicina Veterinária da USP, onde exerceu o cargo de diretor (1936-1947). Foi também secretário de Estado da Saúde Pública e Assistência Social (1963), diretor-fundador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1951-1964), primeiro presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (1964-1965) e reitor da Universidade de Brasília (1964-1965). Em 1965 foi designado presidente da Comissão Organizadora da Unicamp, tendo assumido em 21 de dezembro de 1966 sua Reitoria, posto no qual permaneceu até 1978, quando se aposentou compulsoriamente aos 70 anos. Continuou, entretanto, na presidência da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) até 1981, quando morreu vítima de problemas coronarianos. O período de 12 anos em que esteve à frente da universidade foi considerado como o de sua instalação. Seguindo a sua ideologia de que para funcionar uma universidade precisava primeiro de homens, segundo de homens, terceiro de homens, depois bibliotecas, depois equipamento e finalmente edifícios, o professor Zeferino preocupou-se primeiramente com a contratação de pessoas capazes intelectualmente e com impulso de transmitirem conhecimento. Convidou cientistas brasileiros que atuavam nos Estados Unidos e na Europa e trouxe também professores estrangeiros. Não descuidou, porém, dos outros itens, pois dedicou-se a construir o campus universitário em meio ao canavial que constituía o terreno a ele dedicado e, em 1968, inaugurou nele o primeiro edifício. Ao final de sua gestão a Unicamp contava com sete institutos, seis faculdades, dois colégios técnicos e dez unidades de serviço; cursos de graduação, de pós-graduação, de especialização e aperfeiçoamento e de extensão. Na vida acadêmica participou de vários congressos científicos, destacando-se como convidado da Quarta Conferência Internacional de Educação em Washington. Publicou 65 trabalhos de investigação científica, no campo da Parasitologia (Helmintologia), em revistas americanas, inglesas, francesas e brasileiras.